Kit de sobrevivência
Um kit de sobrevivência é um estojo com um pequeno conjunto de artigos úteis em situações emergência ou próprios para remediar pequenos imprevistos e alguns outros que são sempre necessários mesmo nas situações mais banais
Em certas atividades, nomeadamente no Montanhismo, é imprescindível em termos de segurança, mas só
será útil se estiver adaptado às circunstâncias em que irá ser usado. Não existem
kits de emergência universais. Mesmo que tal
fosse possível, tornar-se-iam demasiado volumosos e pesados. Ora, o que se pretende, é precisamente algo de pequenas dimensões.
Desde logo, é fundamental selecionar criteriosamente - na quantidade adequada - o que possa vir a ser útil num determinado contexto. Nem mais, nem menos e, sobretudo, sem coisas inúteis.
Por aqui se percebe que embora se vendam kits de sobrevivência “completos”, os melhores são aqueles adaptados a partir desses, ou criados de raiz pelo próprio utilizador.
Para mais, quase todos os componentes
podem variar de acordo com a pessoa que o usa, com a altura do ano, a geografia e clima para onde se vai e o tipo de atividade a desenvolver. Assim se
compreende que um kit para usar no verão, em ambiente de média montanha, terá
que ser alterado para poder ser eficaz num ambiente Alpino ou invernal. De igual modo, haverá componentes a
mudar quando se projeta um kit de sobrevivência para uma atividade de escalada ou para uma marcha de travessia. Haverá sempre algumas
coisas a remover e outras a acrescentar. E, como este kit também é útil para levar em viagens turísticas, nesse casos haverá ainda mais coisas a remover, até porque certos componentes podem não ser legais, quer na bagagem de cabine dos aviões, quer no país de destino. Por exemplo; o canivete suíço (ainda sou do tempo em que era legal na bagagem de cabine...), eventualmente o isqueiro (há certas companhias que os proíbem até na bagagem de porão) e até há certos medicamentos cuja posse pode causar problemas legais em certos países.
Para além da adequação
ao contexto de uso, os itens a levar devem ser em quantidades realistas, por exemplo; quanto aos medicamentos; devem ser em quantidade suficiente para determinado período de tempo. Não faz sentido levar mais do que essa quantidade, nem será seguro levar menos.
Por fim, todos estes fatores devem estar sujeitos à regra de ouro: o conjunto tem que ser tão leve e pequeno quanto possível. O ideal seria um kit de sobrevivência genérico pesar menos que 1 kg, mas, como se verá, tem entre 1,5kg e 2 kg, consoante o tipo de atividade e altura do ano. Para uso em escalada ou para alta-montanha, conseguem-se remover diversos componentes do kit e limitar o peso a 1k ou até menos. Mas, por exemplo, para uso invernal e/ou em locais remotos onde o acesso à "civilização" implique muitas horas (ou até mais do que um dia) de caminhada, o kit deverá conter mais itens e até em maior quantidade (nomeadamente no que concerne aos primeiros socorros), portanto nesses casos é compreensível que ultrapasse um pouco o quilo e meio. Todavia, não se confunda o kit de sobrevivência com o conteúdo da mochila. O kit está pensado para usar independentemente da mochila.
O meu atual kit de sobrevivência com o conteúdo para o verão (1360g)
Em nome dessa necessidade de reduzir o peso eu já não a incluo uma bússola no kit. A bússola mais sofisticada continua a ser levada, na mochila, se também levar cartas
topográficas em papel (coisa que praticamente faço sempre), mas num kit destes é supérflua. Isto porque o meu relógio de pulso tem uma bússola digital bastante boa e o telemóvel também a tem (para além de ter diversos programas de GPS e cartografia digital sem necessidade e ligação à net). Ora, como ando sempre com o relógio de pulso (e quase sempre com o telemóvel) deixa de fazer sentido levar mais uma bússola no kit, até porque a bússola do relógio serve, chega e sobra se não for para usar em orientação avançada com cartografia topográfica.
Os
únicos itens redundantes, porque também os levo na mochila, são a lanterna
(embora a do kit seja muito pequena) e o isqueiro. Assim acontece porque
considero que são das coisas mais importantes.
Neste kit não levo bússola porque o relógio (Casio GW-94mm RANGEMAN) já a tem. Mas para orientação avançada com cartas topográficas já é necessário uma bússola apropriada.
Transporte e porte do kit
Como já referi, este kit deve ser levado para todo o lado. Isso significa que não só vai na mochila de escalada, de travessia ou de passeio, como até nas viagens turísticas de férias.
Se não for usada qualquer mochila, vai à cintura ou a tiracolo.
Já me “safei” de diversos percalços porque tinha este kit quando me afastei dos locais de acampamento/bivaque e o levei comigo. Também já me foi útil muitas vezes quando tive que passar dias fora de casa em hotéis, nomeadamente em deslocações de trabalho ou de férias.
Mas só será útil se estiver connosco.
Isso obriga a uma certa disciplina, porque, por preguiça, há tendência a não o levar naquelas situações de "só vou ali e venho já". Mas pode ser nessa altura em o kit nos acaba por fazer falta.
Recordo-me de uma situação em que, de noite e sob chuva e nevoeiro cerrado, abandonei o local de bivaque para ir encher os cantis (supostamente a fonte estaria ali perto) e ao fim de uns minutos já não sabia de onde tinha vindo nem fazia ideia onde estariam os demais companheiros, porque, em busca da fonte, fui-me afastando cada vez mais. Como um azar nunca vem só, a lanterna de cabeça começou a falhar.
Foi graças ao apito que trazia no kit que consegui comunicar com eles e através desse som fazer com que orientassem o foco das lanternas deles para o meu azimute, para que eu pudesse usar essa referência como um farol. Isto só aconteceu porque levei a bolsa do kit à cintura, mesmo naquela situação em que não era suposto vir a necessitar dele.
Conteúdo do kit
Para criarmos o nosso próprio kit, começamos por escolher uma bolsa, de cintura, ou com qualquer sistema que a permita transportar comodamente pendurada sem ocupar as mãos. A bolsa ideal deverá ter vários compartimentos e ser tão impermeável quanto possível. Dentro dessa bolsa iremos colocar, de forma ordenada, todos os constituintes.
A título de exemplo indico a lista seguinte. Como já foi referido, depois terá que ser reduzida ou aumentada consoante o contexto de uso.
Note-se que este é um exemplo pessoal, pelo que cada pessoa deverá fazer a sua própria seleção. Neste momento (verão) é isto que o meu kit contém. O peso global são 1360g
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Canivete multiusos (canivete Suíço), que apenas tenha os componentes mais importantes. Para uso genérico sugiro: lâmina; tesoura; chave de fendas/abre cápsulas, abre-latas/chave de fendas pequena, sovela e serra de madeira. Canivetes com muitas lâminas/componentes são supérfluos e só irão aumentar o peso.
O canivete da imagem não tem tesoura, mas para colmatar isso levo no kit uma pequena tesoura dos SwissCard.
Note-se que isto é um kit de sobrevivência, não é uma mochila para bushcraft. Se calhar - em certas circunstâncias - até se justifica levar uma completa (e pesadíssima) ferramenta multifunções, mas essa não faz parte deste tipo de kit.
Serra de fio, com argolas nas extremidades. Esta serve para serrar madeira, tal como a do canivete, mas tem hipótese de ser usada com as extremidades alongadas por cordino e dessa forma ser lançada sobre ramos altos e acionada à distância. Também pode ser usada para improvisar uma armadilha de caça para pequenos animais.
Isqueiro a gás com ignição por “pedra de isqueiro”.
Ao contrário dos fósforos e dos isqueiros piezoelétricos, estes isqueiros acendem mesmo depois de terem estado completamente submersos em água e até sem terem gás continuam a gerar fagulhas. Alguns modelos até permitem substituir a tal pedra de isqueiro e isso possibilita que se guardem algumas extra para a eventualidade do gás acabar e se ter que os usar como pederneira.
Note-se que existem fósforos à prova de tempestade, que até se conseguem manter acesos debaixo de água, porém são muito caros e - em termos relativos (comparando o n.º de vezes que acendem e o tempo de chama) - ocupam muitíssimo mais espaço que um isqueiro.
Quanto às pederneiras, sejam de magnésio, de ferrocerium, ou com ambos os produtos, são muito pesadas e não permitem obter uma chama tão rapidamente quanto o isqueiro.
Também levo duas lentes plásticas de Fresnel, quem têm as dimensões de um cartão de crédito. Com sol dão perfeitamente para inicial um fogo.
Saliento que o isqueiro, tal como a micro-lanterna deste kit, não dever ser o único a levar numa mochila para atividades com duração superior a um dia. Nesses casos, levo sempre um outro juntamente com os utensílios de cozinha, mas são ambos bastante pequenos (p. ex. Clipper Classic Micro, ou Bic Classic Micro).
Fósforos de tempestade. Só levo 15, numa embalagem especial, mas estão reservados para casos excecionais. Só os levo no inverno. Para tudo o resto uso os isqueiros.
Acendalhas. Levo apenas uma, no Verão e três no Inverno. As acendalhas a que me refiro são aquelas de longa duração que não só servem para ajudar a iniciar uma fogueira, como servem para - por si só - aquecer água ou comida. Há de várias marcas, mas o importante é que sejam pequenas, leves e com chama duradoura. Pessoalmente uso as destinadas aos “fogões” das rações de combate, uma vez que estão calculadas para permitir aquecer as comidas enlatadas.
Para uso num kit deste tipo, recomendo velas enlatadas. Para além de não besuntarem o kit no caso de derreterem com o calor ambiente, têm um baixo centro de gravidade e podem ser usadas sem qualquer suporte.
Apito. Tão potente quanto possível. Serve para chamar à atenção em caso de emergência. Por exemplo, se a pessoa se perder ou se estiver a necessitar de socorro. Há apitos que produzem silvos extremamente altos (mesmo debaixo de água). O meu favorito é o “Storm” https://www.stormwhistles.com/storm-whistle-sub porque tem uma frequência que se torna mais audível a longas distâncias e gera facilmente 106 decibéis.
Já agora, convém lembrar que o sinal sonoro de pedido de socorro (SOS) são três silvos curtos, três longos e três curtos, repetidos ciclicamente.
Micro lanterna. Note-se que esta não se destina a substituir a lanterna principal, que deve de ser de cabeça e bem mais potente. Esta é apenas para um desenrasque, nomeadamente para o caso de a pessoa só ter levado consigo o kit e se ter esquecido da lanterna principal, ou desta se avariar.
Atualmente estas lanternas são baratas e duram bastante tempo, mesmo com a pequena bateria que trazem. Tenho uma dessas no kit, outra num dos fechos da mochila e outra no meu porta-chaves. Uma opção igualmente aconselhável (que implica um pouco mais de peso) será levar uma pequena lanterna de cabeça, das mais leves que existem, p. ex. a Petzl "e+Lite" que só pesa 26g, https://www.petzl.com/GB/en/Sport/Headlamps/ePLUSLITE ou a Petzl "BINDI" que pesa 35g https://www.petzl.com/GB/en/Sport/Headlamps/BINDI .
Esta questão da lanterna demonstra bem até que ponto se deve ser criterioso na redução do peso do kit. Até há pouco tempo levava no kit uma Petzl "Akitc Core", que pesa 76g, e na mochila levava uma lanterna mais potente que pesa 80g.
Quando me apercebi que o meu kit chegou aos 2kg (!!!) de peso, isso fez com que tivesse que rever tudo o que lá tinha. Agora pesa menos meios quilo às custas de diversas substituições. A lanterna foi uma delas; passei a ter a micro lanterna no kit (só pesa 6g) e a "Aktic Core" passou a ser a lanterna de mochila.
Cordino de escalada de 3mm. Aconselho a levar pelo menos 15 a 20 metros deste cordino. Os deste diâmetro são muito leves e (dependendo das marcas) chegam a aguentar forças de 70kgf.
Antigamente usava cordino ou Paracord de 4mm, mas acabei por ficar só com o de 3mm por ser mais leve, ocupar menos volume e chegar (e sobrar) para os fins a que se destina.https://www.decathlon.pt/p/corda-fina-de-escalada-e-alpinismo-3-mm-x-10-m/_/R-p-130405?mc=8525062&gclid=Cj0KCQjworiXBhDJARIsAMuzAuy8erCRv46Ib23UguIcqEygyytWLWIFLFnmKbwgJsh7v-H2_Eq2mI8aAkOFEALw_wcB .
Este cordino não só serve para amarrações genéricas, como, por exemplo, para ajudar a construir abrigos improvisados com paus ou apenas com as mantas térmicas, para substituir cordões das botas (já me aconteceu isso por diversas vezes) e até para cozer as próprias solas das botas, ou para remendar os sistemas de junção das alças às mochilas (já vi mais do que uma rebentarem com o peso da carga). Ao longo dos anos já o utilizei para todos esses fins.
Caneta/lápis e bloco de notas, que possam ser usados mesmo completamente molhados.
Durante muitos anos usei a caneta “Bullet” da marca “Fisher Space Pen” https://www.spacepen.com/bullet.aspx e um bloco "Rite in the Rain" dos mais pequenos: https://camuflado.com/bloco-all-weather-impermeavel-bolso-4539.html .
Mas, um toco de lápis é mais leve do que a caneta e até mais polivalente (pode ser usado como
combustível). Esta foi a opção que recentemente adotei quando tive que reduzir o peso do kit.
Fita isoladora. Refiro-me aqui à vulgar fita adesiva para reparações elétricas e não recomendo um rolo inteiro, mas antes uns 8 metros, previamente enrolados num qualquer suporte que ocupe pouco espaço.
Esta fita serve para remendos (é impermeável), dá para colar as mantas térmicas para assim improvisar abrigos, dá para fixação em superfícies diversas e tem resistência considerável, até porque tem uma excelente elasticidade. Recomendo a da Tesa Profissional https://www.tesa.com/pt-pt/profissionais/tesa-professional-53988.html.
Fita adesiva “Americana”. Esta é apropriada para remendar a tenda ou o impermeável e também serve para uso em primeiros socorros. Aconselho a levarem 1m a 2m, também previamente enrolados em torno de algo que já faça parte do kit.
Pessoalmente uso a “tesa® Ultra Power Extreme repair tape”, mas qualquer outra com prestações similares servirá.
Agulha grossa (preferencialmente duas) e cerca de 10/15m de linha (grossa) de poliamida, poliester ou em Dyneema https://colinex.pt/index.php . Esta linha deverá ser muito resistente e poderá servir para remendar a roupa, a mochila, a tenda e até para cozer as solas das botas, desde que usada com a sovela do canivete. Já tive que a usar para todas essas finalidades.
Manta térmica. Pelo menos 2, mas preferencialmente 3 unidades.
Embora com duas (até com uma, mas sem estar vento e chuva) já seja possível montar um abrigo em forma de tenda, recomendo levar 3 unidades, porque fica a sobrar uma para a pessoa se enrolar. O cordino e a fita adesiva complementam estas mantas, que, sem isso, apenas servem para a pessoa se embrulhar.
Pastilhas para desinfetar água e filtro. Recomendo o Sawer Mini https://www.sawyer.com/products/mini-water-filtration-system. As pastilhas de cloro (p. ex. https://www.aquatabs.com/aquatabs-tablets.php ) desinfetam por completo a água, mas por vezes também é necessário filtrá-la.
Já tive que beber água de charcos cheios de lama e com este filtro consegue-se obter água límpida mesmo nessas situações.
Em condições menos “suspeitas” a mera filtração até já será suficiente, mas, nos casos que se suspeite de contaminação viral, não esquecer que o filtro apenas tem capacidade para filtrar bactérias. Os vírus são muito mais pequenos e passam através da membrana, daí a necessidade de usar as pastilhas de cloro.
Tampões auditivos. Parece algo inútil, mas são fundamentais para conseguir dormir junto a gente que ressona muito (por exemplo, nos abrigos de montanha…) e também para se ter algum sossego durante fortes tempestades. Já passei noites dentro da tenda sob tempestades tão fortes que sem estes tampões o ruído seria insuportável. Na embalagem dos tampões enrolei uns metros de fita isoladora.
“kit de primeiros socorros” que deve ser levado para qualquer viagem. O seu conteúdo também varia de acordo com a pessoa e com o tipo de atividade, mas há certos componentes que são praticamente universais.
Alguns destes componentes devem ser guardados em embalagens estanques ou
pelo menos absolutamente impermeáveis. Aqui vai a minha lista:
· Pensos rápidos (à prova de água) de vários tamanhos.
· Pensos hidrocolóides para bolhas nos pés.
· Penso/compressa, tipo “penso de combate” ou “gaze israelita” (de 4”).
· Pequenos rolos de gaze esterilizada, e /ou compressas de gaze;
· Compressa (ou gazes) hemostáticas (p. ex. Celox, Chito-SAM, QuikClot);
· Torniquete (neste caso uso o R.A.T.S. por ser mais leve e menos volumoso do que o C.A.T.);
· Suturas adesivas;
· Adesivo elástico e hipoalérgico (tipo “Mefix”) de largura 10cm, com 1 a 2 metros;
· Película adesiva impermeável com 10 cm de largura (1 a 2 metros), para cobrir pensos;
· Pensos gordos esterilizados para queimaduras (em embalagens seladas e esterilizada);
· Pequena embalagem (10ml) com iodopovidona;
· Pequeno embalagem (10ml) com soro fisiológico;
· Toalhetes desinfetantes com álcool;
· Toalhetes de limpeza para a pele;
· Pequena pinça (preferencialmente uma “pinça de estilhaços” ou outra de precisão);
· Uma lente de Fresnel do tamanho de cartão de crédito. Não só serve para conseguir ver pequenos detalhes, como serve para iniciar um fogo (desde que esteja sol...);
· Lâmina de bisturi (esterilizada).
Toalhetes de desinfeção e para limpeza
Diversos tipos de pensos, (e o saco de congelação com fecho hermético para os guardar) e a embalagem estanque para guardar os medicamentos
Juntamente com estes artigos deve ser incorporada, numa embalagem absolutamente impermeável, pequenas doses dos medicamentos mais suscetíveis de ser usados. Atenção aos prazos de validade destes medicamentos e ao seu uso.
É muito arriscado experimentar medicamentos que desconhecemos em situações já de si arriscadas e mais arriscado é usar medicamentos de prescrição médica obrigatória que não nos tenham sido prescritos...
Esta é a minha lista:
· Analgésicos fracos, p. ex. ácido acetilsalicílico, paracetamol e Adalgur;
· Analgésicos fortes, p. ex. Clonix e/ou Tramal;
· Antiácidos p. ex. Kompensan ou Renie;
·
Anti-inflamatórios,
p. ex. ibuprofeno ou Meloxicam
· Anti-histamínicos
· Antidiarreicos e espasmos gastrointestinais(p. ex. Imódium Rapid e Buscopan
· Pastilhas para dores de garganta, p. ex. Mebocaína;
·
Pastilhas
de cafeína
·
Pastilhas
de glicose
Ração de sobrevivência. Por norma só levo uma, mas dependendo da situação poderei levar até 3 dentro do kit.
Claro que isto só é de incluir nos casos em que se justifique. Por exemplo, quando faço atividades de montanhismo (com autonomia, ou seja, sem acesso à “civilização”) que durem mais do que um dia, tenho por hábito levar na mochila uma refeição a mais que me servirá para o caso de acontecer algum imprevisto que me obrigue a passar mais um dia. Normalmente, para esse fim, levo 3 pequenas embalagens individuais de sopa instantânea (sopa de 1 minuto a que basta adicionar água a ferver), pois são muito leves e desde que tenha forma de ferver água, são bastante reconfortantes para a fome.
No caso das rações de emergência para o kit de sobrevivência tenho que optar por algo que não necessite de ser cozinhado. Por isso uso as barras compactas de alta energia Convar-7 Multi-Vitamin https://www.liofilizado.es/biscuit-d-urgence-multi-vitamine-20-ans-p-8539 . São extremamente compactas, têm um prazo de validade de 20 anos, estão embaladas em vácuo e cada embalagem de 125g fornece 600Kcal. Três desta apenas pesam 375g e fornecem 1800 Kcal, o que é suficiente para um dia inteiro. Por limitação de peso do próprio kit, apenas levo uma ou, em casos de excecionais, duas barras.
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Renovo o convite para a leitura das anteriores entradas deste Blog, com os testes e reviews a equipamento para a chuva e calçado.
https://testes-e-reviews.blogspot.com/2021/11/saco-de-bivaque-e-conjunto-casacocalcas.html
DISCLAIMER: Não tenho qualquer interesse económico nem afiliação com as marcas, lojas ou artigos que que indiquei.
Peço que, se copiarem o texto, ou se o vierem a usar excertos noutras publicações, façam menção à sua autoria.
Porto, 14 de Agosto de 2022